As lesões são, sem sombra de dúvidas, as maiores rivais dos jogadores de futebol, seja dentro ou fora de campo. E neste conteúdo você vai entender como o exame físico pode ser fundamental para a prevenção.

Antes disso, veja esse dado divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol:

62% das lesões ocorrem sem contato físico.

O estudo foi feito em 2019, durante o Campeonato Brasileiro. Na ocasião, dos 645 atletas analisados, 214 sofreram algum tipo de lesão.

Apesar de ser um dado assustador, é compreensível, visto que durante uma partida, a cada 6 segundos o jogador faz um movimento diferente. Com isso, a movimentação, a rotação, o  pico de força e o impacto das paradas e chutes, colocam o atleta em risco de lesão. 

Certamente, esse risco é uma realidade presente também na vida dos jovens atletas, uma vez que o jogador está diariamente sendo submetido a novos níveis de força, resistência, além de muita intensidade. 

Um exemplo disso foi o caso recebido por um cliente da E-lastic, que atendeu um atleta de futebol de 12 anos. A única queixa era uma câimbra que anteriormente havia sentido no músculo posterior. 

Após realizar um exame físico com a E-lastic, o cliente identificou um grande risco de lesão.

Resultado:

O atleta tinha assimetria do contralateral (entre a perna direita e a esquerda), além de um desequilíbrio do índice I/Q, dado que mensura a relação entre os isquiotibiais com o quadríceps.

Uma vez que notou essa discrepância nos nossos relatórios de assimetria, o profissional direcionou ao tratamento adequado para obter um equilíbrio entre o músculo agonista e antagonista. Com propósito de inicialmente alcançar um equilíbrio do índice I/Q, para posteriormente tratar a diferença entre o membro direito e esquerdo. 

Afinal, a prioridade era o que estava sinalizado em vermelho.

Confira abaixo o relatório do antes:

Entenda os dados:

Anteriormente, o relatório havia identificado uma fraqueza com média chance de lesão em flexor e extensor de quadril, além do extensor de joelho. Já no flexor de joelho esquerdo, apontou uma alta chance de lesão.

O Relatório de Assimetria da E-lastic está medindo a diferença, ou seja, quanto maior essa porcentagem, maior a chance de lesão. A porcentagem é possível ver no relatório acima, sinalizada no canto direito, ao lado da medida de força.

Confira a força nos membros com risco de lesão:

Conforme os dados apresentados no exame físico, é possível ver a diferença de força entre os membros contralaterais. Mas, principalmente, a assimetria que também estava presente na vista dorsal, sinalizado em vermelho na imagem 1.

Veja a descrição abaixo:

Logo que identificou essa discrepância nos nossos relatórios de assimetria, o fisioterapeuta responsável pelo atleta direcionou ao tratamento adequado. O objetivo inicialmente era alcançar um equilíbrio entre o músculo agonista e antagonista. Pois, o índice I/Q era de 27% para o membro direito e 16.9% para o membro esquerdo.

Mas, o que esses dados do exame físico significam?

A relação entre isquiotibiais e quadríceps deve atingir um equilíbrio de 50%. Isso significa que a parte posterior da coxa deve obter, ao menos, 50% da força da anterior. Para que possa tornar claro, vamos supor que a extensão de joelho resultasse em 50kg de força. O flexor de joelho deveria conseguir realizar ao menos 15kg de força.

Bem como o caso desse paciente:

Enquanto o lado esquerdo fazia mais de 37kg de força com o quadríceps, o músculo posterior atingiu pouco mais de 6kg. Esse valor está seis vezes abaixo do ideal.

Quando falamos de atleta de futebol, a preocupação torna-se ainda mais presente, uma vez que o preparo envolve muita intensidade e fortalecimento do quadríceps para potencializar o chute. Mas esse cliente tinha a tecnologia da E-lastic, e realizou um exame físico para obter dados seguros.

Assim, com o protocolo de exercícios definidos, o profissional atuou nesta evolução. Após 33 dias, ele realizou outro exame no atleta. Confira o relatório abaixo:

Sem os dados fornecidos através do exame físico com E-lastic, isso poderia ter resultado em uma ida da criança para um centro cirúrgico.

Esse profissional obteve a confiança do atleta e da família. Estes relatórios foram a comprovação do trabalho dele. A demonstração, em números, do quanto a tecnologia, aliada ao conhecimento do profissional, podem transformar vidas. 

Somente com visão de dados do exame físico é possível identificar assimetria, prevenir lesão e direcionar para um tratamento preciso. 

Se você quer implementar essa tecnologia para fortalecer o seu trabalho, entre em contato com um dos nossos especialistas. Eles vão tirar todas as suas dúvidas e te possibilitar ter cases de sucesso como esse para potencializar o seu negócio.

Para assistir ao vídeo com depoimento do cliente responsável pelo caso, clique aqui!